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A diferença entre contratar um profissional de internet para o seu posicionamento e um profissional de negócios com foco em ações digitais.
No universo digital, fazendo uma analogia, podemos nos classificar como estrelas brilhantes que refletem luz para todos os olhares que se voltarem para o céu, ou como estrelas pequenas, de pouca luminosidade, apagadas, que têm seu espaço na imensidão porém não são vistas facilmente, ao simples olhar.
Alguns sabem que elas estão lá, outros nem sabem; alguns buscam através de lunetas ou ferramentas mais eficazes, em movimentos mais esforçados.
Transportando esse pensamento para o cenário real da internet, podemos identificar como nos apresentamos e se nossa presença é significante ou não.
Pois não basta estar presente, mas se fazer presente refletindo na direção do nosso alvo. Então aí iniciamos alguns questionamentos: o que é presença digital? É ter um site? Se eu tenho um site, tenho presença digital?
Podemos dizer que é possível ter presença digital sem ter um site, assim como podemos ter um mega site e ter uma presença digital bastante insignificante. O termo presença digital, explorado na web 2.0, se define pela forma de relacionamento, contato e apresentação corporativa das empresas ou marcas na internet, diante dos seus públicos consumidores.
Com a transformação cultural, os clientes e consumidores buscam mais informações a partir das percepções de outros consumidores e das experiências relacionadas às marcas. Com isso, para que uma marca tenha presença digital é necessário que ela esteja onde o seu público está, estreitando o relacionamento, o contato e entregando mais do que o esperado por estes públicos.
Nesse universo temos como aliadas as redes sociais, grandes canais para desenvolvimento de estratégias de presença digital. Para isso, é importante conhecer e entender como cada uma funciona, para quem se destinam, de que forma os usuários interagem através delas e como a marca pode ser trabalhada em cada uma.
Temos também as estratégias de posicionamento orgânico e links patrocinados, que podem ser trabalhadas através de conteúdos estratégicos para que sejamos encontrados e vistos através das “lunetas”, as ferramentas de busca.
Os links patrocinados (anúncios publicitários que conduzem ao canal do anunciante) são importantes nas estratégias de presença digital, pois são mais uma forma de atrair e chamar a atenção dos consumidores para o site da empresa, podendo converter a visita em venda ou simplesmente no conhecimento do produto ou serviço.
Esta estratégia pode ser usada dentro de um trabalho de SEO, que compreende a otimização de um site através do uso palavras chave em seus conteúdos, elevando o posicionamento orgânico em sites de busca e links patrocinados.
Na prática
Para visualizar esse processo, podemos exemplificar da seguinte forma: se os produtos que você comercializa são artigos esportivos, e você se posiciona estrategicamente, marcando presença junto aos nichos de públicos interessados, atletas e esportistas, você estará gerando presença de marca, lembrança e reconhecimento.
Além disso, se você oferecer mais do que produtos, oferecer também conteúdo relacionado às praticas esportivas, saúde e tudo mais, no momento que seus consumidores pegarem suas lunetas para encontrar as informações que buscam você será encontrado, brilhando mais que seus concorrentes.
Adequar as ações estratégicas à cultura do seu público alvo é o melhor negócio. Os resultados de uma boa consultoria em presença digital podem trazer presença positiva na web, alavancando confiança e, consequentemente, vendas.
Para isso, é importante saber que já não basta mais contratar um profissional de internet para o seu posicionamento e sim um profissional de negócios com foco em ações digitais.
Via Webinsider
Amor platônico nas redes sociais
Posted on: 20/09/2010
Tirando as teias de aranha, hoje vamos falar sobre o poder do consumidor nas redes sociais e a ignorância das empresas em não monitorar o que dizem sobre a sua marca.
Uma das primeiras coisas que se aprende na faculdade de Publicidade e Propaganda é o estudo do comportamento do consumidor. É preciso analisar todo o enredo que leva uma pessoa a adquirir determinado produto ou serviço. Tudo o que motiva compra, seja a oportunidade ou influência dos filhos, é material de análise.
Mas essas observações não devem acabar no ato da compra! Para fidelizar um cliente, é preciso envolvê-lo durante e após o processo de compra. Não vou entrar no mérito das ações de venda, pois cada caso é uma caso. Mas, em se tratando de pós-venda, acho que muita empresa/marca está deixando demais a desejar.
Nem quero falar sobre os consumidores insatisfeitos que povoam o mundão das redes sociais, pois acho que as empresas não fazem mais do que a obrigação delas oferecer um serviço/produto digno.
Mas, e os consumidores satisfeitos? Aqueles que voltam sempre para consumir mais e ainda bradam sua satisfação pelo Twitter e Facebook?
Acho esse descaso uma tremenda sacanagem.
E falo por experiência própria! Por algumas vezes, já declarei aos meus seguidores e amigos meu imenso amor pelo meu Renault, às batatas da Elma Chips, etc… E recebi alguma atenção em troca? NADA! Nem um mísero RT…
De fato, não vou deixar de consumir dessas marcas. Entretanto, também não vou mais sugerir a compra para ninguém. E, nessa pequena falha deles de não monitorar e se importar com o que eu digo sobre seus produtos, eles certamente estarão perdendo inúmeras vendas através das minhas indicações. Imagina só quantas pessoas também já não passaram por isso e se calaram?
Hoje em dia, a indicação ou influência de terceiros é um dos fatores-chave para o consumo. Como, então, as empresas ainda ousam ignorar o poder das redes sociais?
Li um artigo muito interessante sobre isso hoje no Blog Mídia8, e mais uma vez tive a comprovação de que muitas empresas ainda não sabem como se portar nas redes sociais nem o poder que o consumidor exerce sobre a sua marca.
Uma empresa que faz isso bem é a Estude no Exterior. No Twitter deles há promoções, novidades, matérias interessantes e retuítes de pessoas que gostam, interagem e consomem os serviços deles.
Nós, clientes satisfeitos, apenas queremos que nosso amor por algumas marcas deixe de ser platônico para se tornar recíproco.
Blog da Carol Coimbra 